sábado, 30 de julho de 2011

...Continuidade...

A vida não cessa é fonte eterna e a morte é um jogo escuro das ilusões. 
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. 
A alma também percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria. 
Uma existência é um ato. 
Um corpo - uma veste... 
Um século - um dia...  
Um serviço - uma experiência... 
Um triunfo - uma aquisição... 
Uma morte - um sopro renovador... 
É preciso muito esforço do homem, para ingressar na 
academia do Cristo. 
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, 
quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos 
ainda? 
Essas palavras, querem traduzir apenas uma ideia dessa verdade fundamental. 
(Extraido do livro N.L.)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ONDE ESTÁ, O CÉU QUE DESEJAMOS?

Um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cachorro haviam morrido num acidente. Às vezes os mortos levam algum tempo para se dar conta de sua nova condição... A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada. - Bom dia, ele disse. - Bom dia, respondeu o homem. - Que lugar é este, tão lindo? Ele perguntou. - Isto aqui é o céu, foi a resposta... - Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem. - O senhor pode entrar e beber à vontade, disse o guarda indicando-lhe a fonte. - Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede. - Lamento muito, disse o guarda. Aqui não se permite a entrada de animais. O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha quase aberta. A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo: - Bom dia, disse o caminhante. - Bom dia, disse o homem. - Estamos com muita sede, meu cavalo, meu cachorro e eu. - Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem indicando o lugar. Podem beber a vontade. O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede. - Muito obrigado, ele disse ao sair. - Voltem quando quiserem, respondeu o homem. - A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar? - Céu, respondeu o homem. - Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o Céu! - Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno. O caminhante ficou perplexo. - Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões. - De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores amigos...
                                                                                                                        ( Autor desconhecido)

domingo, 24 de julho de 2011

Convicções (parte1)

CREIO...

Que não temos nossa causa em nós mesmos.
Que existe acima do homem e superior à natureza um Ser Pensante, Infinito, Eterno, Imutável, um Supremo Legislador
Que a existência de um Criador, de uma Razão primitiva, é um fato adquirido pela evidência material dos fatos.
Que o Universo não é nem surdo, nem cego.
Que a vida não é uma confusão sem fim, um caos informe.
Que tudo tem a sua razão de ser, seu alvo, seu fim.
Que Nada é uma palavra vã.
Que a Morte não existe!
                                                                    (Extraido do livro "Eurípedes, o homem e a missão")