sábado, 26 de maio de 2012

RECONHECIMENTO PÚBLICO



Precisamos refletir muito, sobre este fato.
Que tipo de reconhecimento desejamos?
Que peso terá em nossas atitudes diárias, a falta desse reconhecimento?
Quem, queremos que reconheça nossos feitos?
É tão importante assim, sermos reconhecidos por algo que desenvolvemos?
Onde fica a linha divisória entre, não ser reconhecido e ter o orgulho ferido?
Será que, ser reconhecido publicamente é mais importante que lutar por aquilo em que se acredita?
Ou será que, o grande ideal é ser reconhecido publicamente?
Perguntas soltas no ar, mas, se refletidas ponderadamente podem nos ajudar a entender qual a nossa real busca diária.
No mundo capitalista esse reconhecimento pode representar o progresso profissional de um indivíduo, muito louvável se for este o caso, mas em assuntos espirituais o reconhecimento pode gerar muitas discenções.
EX: Se educamos bem um filho, é mais importante vê-lo realizado por conta desta boa educação, portanto, não será necessário que ele fique dizendo que nos é grato por isso.
Se ficarmos cobrando isso dele, instalar-se-á uma desunião amarga que o afastará de nós criando uma infelicidade geral.
O mesmo acontece quando realizamos uma tarefa importante para a humanidade, o reconhecimento que nos deveria interessar é a contemplação de um povo em vias de regeneração através de nossa tarefa bem realizada.
Entretanto, infelizmente muitas vezes o que nos interessa é o reconhecimento público do que fizemos, os aplausos. E q
uando esse reconhecimento público chega, via de regra, não estamos preparados para as consequências que ele desencadeia. A pior delas é que, poderá trazer consigo uma “pá”.

Com esta “pá” que recebemos do reconhecimento público, desencavamos sentimentos adormecidos como: inveja, pois alguém será mais citado que nós, revolta, pois acharemos que faltou impolgação ao citar nosso nome, angustia, pois o reconhecimento demorou muito a vir, raiva, pois alguém que nada fez pode ter pêgo “carona” neste reconhecimento, ódios , pois sempre,  alguém achará que nós não merecemos tanto assim, etc, etc...
Enfim, sermos reconhecido por algo que “fizemos bem” pode ser considerado como uma faca de dois cortes afiadissímos, conclui-se então, sofreremos de qualquer forma.
Quase sempre, o anonimato é uma proteção infalível, pois nos proteje da "exumação" desses tais sentimentos, entretanto, para que esta proteção funcione, precisamos saber o quê nos move.
Queremos fazer ou queremos aparecer?